data-filename="retriever" style="width: 100%;">Fotos: Gabriel Haesbaert (Diário)
A história do ex-combatente santa-mariense Alcides Basso, que faleceu no último sábado aos 97 anos, foi celebrada nesta quinta-feira durante uma homenagem do Exército. As cinzas do veterano da 2ª Guerra foram depositadas no Mausoléu dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira, no Cemitério Ecumênico.
De acordo com a filha Loeni Basso Vargas, o pai morava em Florianópolis há 20 anos, mas sempre deixou claro que, quando falecesse, queria o corpo junto ao mausoléu que ajudou a construir.
- Ele era tudo, um companheiro de vida, um guerreiro, um herói. Isso aqui (o mausoléu) foi ele que fez. Como ele também era construtor, ele ergueu com as próprias mãos e se orgulhava muito disso - completa a filha.
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No local, uma tropa do Exército prestava as homenagens, junto com familiares e amigos.
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- A gente sabe o quanto custou ter ido a guerra. Ele deixa esse legado de compromisso com a nação e dedicação ao Exército. Todos os anos nós passamos para a juventude militar o que foi isso, para que parcela da população tenha conhecimento do que foi a guerra e do que foi o trabalho desses brasileiros, verdadeiros heróis, que foram lá defender o Brasil e a democracia - ressalta o general Mauro Sinott Lopes.
Basso foi enviado a 2ª Guerra Mundial, onde ficou de agosto de 1944 a junho de 1945. Depois desse período ele não seguiu carreira no Exército, mas sempre guardou boas lembranças do militarismo.
O ex-combatente sofria de câncer no palato desde 2015. Desde 2017, era viúvo de Hertha Anni Abicht Basso. Ele deixa três filhos e seis netos.